Entra um casal de invisuais, cada um acompanhado pelo seu labrador. Quem os vai
Moi même of course. Disse a palavra ver e fiquei embaraçada. Disse-lhes directamente que não tinha percepção de como agir e pedi desculpa. Eles, ESPECTACULARES, riram e disseram que não me preocupasse e eu podia usar quanto quizesse o verbo ver em qualquer tempo.E bateu-se-me. Claro que viam. Com a pele, com o toque suave e demorado! Seguiu-se uma hora que riqueza emocional, informação civil e perspectivas alargadas.
Ninguém nos ensina a falar com pessoas diferentes de nós e, no entanto, tão iguais!
Foi maravilhoso poder guiar mãos desconhecidas com as minhas sem sentir qualquer desconforto. Numa outra situação, as pessoas evitam o toque, o contacto.
E os cães? Lindos, doceis, amigos, carinhosos. Miró e Ciclone. Um cor de areia, outro cor de carvão.
Podemos fazer festas aos cães mas apenas quando eles estão parados. Em movimento, distraem-se e isso não é bom para o dono. Acariciei-os claro, enquanto estavamos parados.
O meu coração transformou-se em calmia e voltou um pouco de paz.
Sem comentários:
Enviar um comentário