sábado, 26 de março de 2011

Amigos





Nada é melhor que ter amigos.
Desabafar as tristezas, partilhar as alegrias. Partilhar a vida, o dia-a-dia. Como é bom ter os meus amigos!
SOU FELIZ :)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Liz, i love your eyes!

Lembro-me de sempre invejar a côr dos teus olhos! Lembro-me de ler uma notícia em que só tu e o Mr.Paul Newman possuíam olhos verdadeiramente azuis, sem qualquer toque de dourados, verdes, cinzas ou afins! E como eu gostaria de pertencer a esse grupo restrito...
Depois cresci e dei valor à côr dos meus olhos. E pude, então, apreciar com bons olhos, a tonalidade dos teus!
Rest in peace Liz.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia do pai

Ainda não tinha expresso algo pessoal...
Publiquei um texto que tinha gostado e ponderei contar aos poucos que me visitam qualquer coisa de meu.
O meu pai foi um pouco ausente. Não me lembro de brincadeiras que ele tivesse comigo ou com os meus irmãos, de uma sessão de anedotas ou de um concurso de comer amendoins. Lembro-me mais rapidamente da chamada de atenção para obedecer à mãe e da voz imperativa do ir estudar ou ir para o quarto. No entanto, agora, crescida, reconheço o carinho contido e a voz reveladora do sentir. Talvez ele não tenha aprendido a mostrar as emoções, não tenha aprendido o poder de um abraço ou de uma palavra encorajadora. Cabe a mim, aos meus manos, mostrar-lhe que não é só com disciplina que existe amor.
Telefonei-lhe no domingo.
- Olá papi, como foi o dia de ontem? Descansou?
- Olá filha. Olha, foi um dia como outro qualquer. Mas está tudo bem. Estás a trabalhar não é?
- Sim pai. Hoje foi importante vir. No próximo fim de semana já vos visito.
- Sim, não te preocupes. Bom trabalho então. Beijo.
- Beijinho paaaiiiii.
Foi uma boa conversa - considerando que o meu pai não é fã de enriquecer as empresas de telecomunicações, nem de se alongar em diálogos.

sábado, 19 de março de 2011

O pai, o homem e a Lua

Amei este texto. Fala de amor. 

"Hoje é dia do Pai e diz-se que a lua parece maior. Curioso como a minha visão do meu pai é como a lua: foi tendo fases. 
Quando era pequena, o meu pai era uma lua cheia. Ensinou-me a vencer a timidez, a não ter medo, a ser imprevisível. Mostrou-me o calor do colo e o quão alto eu podia ascender, a começar pela altura dos seus ombros, sempre que me empoleirava às suas cavalitas. Fazia-me rir com cócegas sem fim e disputava comigo concursos de quem comia mais batatas fritas. Fazia "magia" com chocolates da Nestlé que caiam do céu e foi o meu Pai Natal até aos 8 anos, quando os meninos da escola primária já gozavam comigo por eu acreditar na mítica figura. Era o melhor pai do meu Mundo e isso tornava-me mais forte, mais completa: a filha do meu pai. 
Depois partiu, num dia de Setembro, tal quarto-crescente. Durante anos não o vi e a lua- outrora cheia- foi esvaziando, progressivamente, as memórias boas. O som das gargalhas em uníssono foi esquecido. O cheiro do seu rosto barbeado foi sendo confundido com outros odores. Os dias em que me carregava às costas enquanto nadava na ria de Aveiro foram sendo apagados, ao mesmo tempo que as fotografias foram ganhando pó, por ninguém querer sequer tocar nelas. A memória tratou de seleccionar os episódios e o tempo foi somando dias e dias à minha existência como orfã de um pai vivo. 
Dez anos de ausência e o meu pai era como o quarto-minguante. Uma figura cada vez mais imaginada, menos real. Cada vez mais vazia de sentido e significado. De emoção. De amor?
Foi preciso crescer para aceitar o meu pai. Não para compreender, não para o conhecer mas para o aceitar. Talvez tenha seguido Psicologia com o verdadeiro desejo que pudesse chegar este dia. O dia em que consigo ver o meu pai  com a distância do tempo passado, das feridas cicatrizadas, da racionalidade: como um homem. 
Sim, hoje é apenas um homem. Lua nova de pai."
 

sábado, 5 de março de 2011

I love you Jesus!

I'm just nobody
telling everybody
about somebody
who can save anybody!!
                                               
                                               ~ autor desconhecido